30 março, 2007

A televisão


Texto de um aluno do ensino médio sobre a televisão em nossa vida:

"Quer um início de violência maior que entra em nossas casas, todos os dias através da televisão? As novelas, que são uma verdadeira pornografia onde, não se preocupa com o que vai assistir, se são crianças ou adultos, que se preocupa é com o ibope, pois, para isso, as novelas é uma verdadeira escola de sexo, para as crianças que ficam o dia inteiro em frente à televisão, não tem nada que elas possam aprender, pois, tendo como filmes violentos, guerras, mortes, destruição, para elas isso passa a fazer parte da vida delas, acham isso normal, pois quanto mais violento o filme for, mais elas gostam. Já crescem violentos, liberais.
Sendo que a televisão incentiva cada dia mais a presença dessas crianças. Ao invéz de ir ao parque, de brincar com outras crianças brincadeiras sadias como as que tinham antigamente, não; preferem passar o dia todo em frente a televisão, sem aprender o esencial, para sua idade, pois cultura nem pensar, mais com certeza violência e sexo aprenderam."

Atividade proposta: identificar as principais idéias do autor e reescrever o texto, articulando corretamente o seu conteúdo de modo que as idéias sejam expostas de maneira coerente e articulada. Caso necessário, informações adicionais podem ser adicionadas à redação.

Minha redação proposta (por favor, não copie sem dar os devidos créditos):

A televisão

"Guerras, morte, destruição e forte apelo sexual têm sido uma constante na grade da TV brasileira. Contudo, nem só de coisas negativas vive o telespectador deste importante meio de comunicação, já que algumas boas idéias ainda podem ser vistas na hora de informar e entreter o cidadão.
As novelas, nacionais ou internacionais, insistem na repetição demasiada de cenas consideradas impróprias para certas idades. Há uma banalização da violência e do sexo, como se estes temas estivessem ‘alavancando’ a audiência. Também nos filmes e desenhos animados, considerados infantis, pode-se verificar a pouca ou nenhuma preocupação das redes em ‘tematizar’ as mazelas sociais.

Há de se considerar que este tipo de programação que prioriza os aspectos negativos da vida tem prejudicado a formação dos jovens. A televisão tem funcionado como uma ‘babá eletrônica’, ocupando o tempo do diálogo familiar, brincadeiras sadias, àquelas que contribuem com a amizade, com a coletividade, as escolhas dos líderes e a aceitação desses.

Ainda que a maior parcela dos programas não sejam valorosos, pode-se perceber em algumas emissoras a tentativa de manter as fontes de informação, educação e entretenimento útil, ainda que em horários que não permitam alcançar o público alvo.

Sabe-se que há programação voltada à violência, apelo sexual e valores deturpados, mas que também existem emissoras sérias preocupadas com a ética, a informação de qualidade e verídica, que realmente importa para a formação dos jovens. Cabe a cada um, donos do controle remoto, escolher a que tipo de programação quer assistir, quais horários e programas seus filhos podem ver. São eles os interessados e quem pode promover a mudança na grade horária das redes de televisão, pois, programa sem audiência não fica no ar."



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