20 janeiro, 2007

Oh baby, come close to me...



Eu vejo os olhos se fecharem e o vento leva as folhas para longe, busco força em vagas palavras, sorrisos distantes. A panela está no fogo.
Pálidas paredes no espelho, retratos de momentos tão puros jogados no salão. As asas buscam alçar vôo mas, espere, a chuva cai mansa sobre os tapetes caros nas calçadas. Você pode ouvir os sinos tocarem na catedral, mas tem medo de se aproximar.
Rosas e perfumes, palavras retorcidas no espaço, todos os livros dizem a mesma coisa enquanto nós tentamos bater nossas asas amarelas, fugindo além escuridão.
Por mais que você diga as pessoas não acreditarão em você.

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