29 maio, 2008
21 maio, 2008
Não queria acordar amanhã...
"Puts, esse Trovador só reclama, aqui e no orkut dele... atitude meio emo dele..."
Eu to me lixando pro que as pessoas pensam sobre meu blog, se ele é bonito, divertido, irritante, negativista... escrevo pra tentar segurar nas pedras e escalar este abismo, apenas isso. Se você acha que vai me fazer escrever sobre quantos travestis o jogador Ronaldo comeu ou falarei mais uma vez sobre o caso da menina que despencou de um edifício, quando escreve comentários de baixo calão me xingando, está enganado. Não sigo a maré.
"Mas que diaxo, parece que esse cara é um africano aleijado, reclama tanto da vida.."
O que acontece é que não sento simplesmente numa cadeira dura em minha casa, acendo um cigarro e penso sobre "como minha vida é uma merda, mas nada posso fazer". Tento mudar caminhos, tento buscar novos hábitos, busco alternativas. Só que nada dá resultado, então escrevo aqui.
Que lixo, acho que se não tivesse tomado no meu há um tempo atrás hoje tentaria as mesmas besteiras que antes tentei. Não, não adianta escreverem "tadinho, qué um docinho, bebê?" ou "cresça, pare de se lamentar e vá a luta..." ou ainda, por fim, "você é forte, acredito em você!!"; tudo está uma merda e não queria acordar amanhã quando for dormir hoje.
09 maio, 2008
Homenagem a quem me faz bem.

Feijoada no almoço!

17 abril, 2008
Desconhecido fogo

Encontraram-se poucos instantes depois, e colocaram-se em caminhada ao fast-food. No meio do caminho Sâmara dizia seus problemas, suas frustrações amorosas e lembrava com intenção desconhecida, embora estranha, da vez que 'ficara' com Renato, meses atrás. Continuaram caminhando. Indo de encontro com o desejo da moça, Renato sacou de seu bolso um cigarro e fez o ar tomar um tom acinzentado, com o típico odor dos componentes do tabaco. Sâmara protestou, mas em vão. Tomaram o outro lado da rua quando estavam se aproximando do restaurante, enquanto Renato alternava as palavras com as tragadas do cigarro.
Logo mais, passaram diante de um ponto-de-ônibus e uma jovem desconhecida abordou Renato. Perguntando-lhe se tinha fogo, invadiu o mundo acinzentado do rapaz apressado que passava pelo local. Cordialmente ele respondeu que sim e emprestou o isqueiro. A jovem moça agradeceu e permaneceu sentada, inerte, fumando seu cigarro com um prazer incomum. Renato olhou para trás enquanto se distanciava daquela desconhecida que, por algum motivo, mexera com ele. Mais alguns metros, chegaram ao destino.
Seu nome é Bruna, e está há horas aguardando o ônibus para voltar embora. A distância de onde está e sua casa lhe permitem caminhar, voltar embora sem o transporte coletivo, mas, por cansaço, capricho, segurança, prefere esperar o ônibus. Os carros passam, os ônibus passam, as pessoas passam; ela permanece. A agonia da demora e a falta de cigarro -sim, ela já havia fumado o último e estava, agora, sem cigarro, sem ponto de compra dado o horário, cansada- a deixam impaciente nervosa. Os minutos passam, e ela permanece...
Renato sai do fast-food morto de vontade de voltar embora. Sâmara alega que precisará esperar um ônibus para ir a casa de uma amiga, entregar-lhe um dinheiro; então caminham ao ponto-de-ônibus e aguardam o fatídico ônibus que demora, também, a passar. Bruna permanece sentada na parte de trás do ponto. Passados muitos minutos, alguns cigarros, muitas reprimendas de Sâmara ao Renato pela excessiva fumaça, enfim chega o ônibus da moça. Sâmara se despede e parte. Renato, bastante exausto, senta e percebe, de relance, que a desconhecida do fogo está ainda no ponto, agoniada, em pé quase que rezando para que seu ônibus chegue logo.
Bruna caminha na direção de Renato, como uma gata que chega sem ser notada e abocanha o novelo de lã. Antes pedira fogo, agora um cigarro. Renato, que a fitava a distância sem a moça saber, não nega o pedido, e, bem humorado, inicia uma conversa trivial, assuntos de praxe.
A conversa se desenvolve naturalmente como se ambos se conhecessem há muito; Renato tomando cuidado com suas palavras para não parecer um idiota - algo corriqueiro a ele-, Bruna prestando atenção neste rapaz também desconhecido e nos ônibus que passavam. Nenhum era o dela. Passados alguns instantes, um grupo de amigos de Bruna aparecem. Cumprimentam-se, cumprimentam Renato e, um deles, com a voz e feição engraçados, indaga se estavam namorando. Um perfeito embaraço se forma no grupo de jovens e Renato, sem poder escolher, sente seu pescoço e rosto arder, esquentar. Ficara vermelho com uma pergunta normal, embora bastante indiscreta.
A agitação chega e carrega o grupo de rapazes e moças que conversavam com Bruna, deixando Renato e ela a sós novamente. O papo estava gostoso, bastante descontraído e Renato, sempre tímido, contando os minutos para, enfim, fazer uma pergunta sutil, comum, normal: "Qual seu telefone?". Quando estava quase para perguntar, a moça levantou-se rapidamente e disse ser a sua condução, precisava ir embora. Despediram-se com um beijo no rosto e Bruna, com sua mochila, esperava os demais adentrarem no ônibus. Renato pensou em ir atrás, para conversarem um pouco mais, mas não foi. Algo o segurava. Permaneceu sentado, acendeu um cigarro, e pensou aquela desconhecida que, por algum motivo, mexera com ele naquela noite.
18 março, 2008
Dever ia

Sorrisos por interesse, lágrimas por pesar.
Existe a paz, a salvação do espírito, paraíso e vida eterna?
Não sei mais, não sei mais.
Gravatas ambulantes, saias caras desfilando um produto barato.
Palavras vazias, vazio da alma. Alma inexistente.
Algodão no céu, aviso nos jornais.
Armas nas prisões, jaulas dentro de nós.
Somos animais terríveis prontos para dar o bote.
Não, nada está correto, onde deveria estar.
Não existem deuses, a fé é no dinheiro.
Lixo espalhado dentro da sua carteira,
dentro da sua bolsa,
dentro do seu convívio,
dentro da onde não deveria estar.
Não entendo a igreja,
desconheço a política,
(nossa vida é política),
odeio a polícia,
não estou onde deveria estar.
Nada está onde deveria estar.
Nada estou onde deveria estar.
Estamos jovens.
Dever ia est ar.
11 março, 2008
Miserere - Andrea Bocelli & Zucchero Fornaciari
Miserere, miserere,
miserere, misero me,
però brindo alla vita!
Ma che mistero, è la mia vita,
che mistero!
Sono un peccatore dell’anno
ottantamila,
un menzognero!
Ma dove sono e cosa faccio,
come vivo?
Vivo nell’anima del mondo
perso nel vivere profondo!
Miserere, misero me,
però brindo alla vita!
Io sono il santo che ti ha tradito
quando eri solo
e vivo altrove e osservo il mondo
dal cielo,
e vedo il mare e le foreste,
vedo me che...
Vivo nell’anima del mondo
perso nel vivere profondo!
Miserere, misero me,
però brindo alla vita!
Se c’è una notte buia abbastanza
da nascondermi, nascondermi,
se c’è una luce, una speranza,
sole magnifico che splendi dentro me
dammi la gioia di vivere
che ancora non c’è!
Miserere, miserere,
quella gioia di vivere
che forse
ancora non c’è.
04 fevereiro, 2008
Jesus chorou - Racionais MCs
17 janeiro, 2008
Fabiana Almeida: PARABÉNSSS!!!!!

29 dezembro, 2007
Meu lugar não é aqui!

16 dezembro, 2007
Já houveram mais flores neste jardim

Os ventos só fazem arrastar as folhas secas de lugar, mas elas permanecem apodrecendo, empesteando, emporcalhando um local antes tão sagrado e limpo. Ajeitado. Não existe beleza na miséria, não mais.
20 novembro, 2007
Monumento aos deuses

Expressivos olhos verdes e lábios rosados, vivos, naturalmente belos. Ar de menina ingênua e palavras firmes, decididas, doce estilo que encanta.
Seus olhos explicam a beleza. Seu semblante sério é um convite à reflexão. Sorriso de anjo, cria magnífica de Deus... desejo de sentá-la em meu colo e afagar seus cabelos.
Ainda não a conheço.
17 novembro, 2007
Que minha vida seja apenas recordação

Awake!!
16 novembro, 2007
Queen

10 novembro, 2007
07 novembro, 2007
Dos dias que faltam.

02 novembro, 2007
Finados

27 outubro, 2007
Cotidiano.
Eu só quero entender.
24 outubro, 2007
Canto da alegria.
Mas então seus passos ficaram lentos, as dunas se modificaram com os ventos e seu corpo parou!
Meu deus, ela parou!!!
Então deu meia volta e, com semblante apressado, veio em minha direção com passadas fortes enquanto meu coração disparava, tentava sair juntamente à fumaça de cigarro da minha boca. Pegou seu celular e esboçou ligar, digitar números para mim desconhecidos. Então antes que você chegasse até mim, um carro branco parou ao meio-fio.
Você sorriu, entrou e em mil pedaços deixou meu coração.