Tome seu café,
ligue para as amigas,
chame os casados,
a prostituta da sua mãe jamais lhe ensinou.
Abra a Bíblia,
deixe-a aberta ao lado da sua cama
assim os mosquitos terão papel limpo para sentar;
a puta da sua mãe jamais lhe ensinou.
Sente-se na varanda, amarre seu chapéu
(o vento se apossa de tudo)
acenda seu cigarro, morra um pouco mais.
Vigie seus vizinhos,
a vadia da sua mãe já não está mais aqui,
ela não pode te ver sorrir,
ela não pode te fazer chorar,
aquela prostituta já se foi faz tempo,
você consegue se lembrar, meu bem?
Limpe o rabo com seda
o cachorro suja tudo, não é mesmo?
Perfumes, dinheiro, homens
eles são gosotosos, sua mãe sabia.
Sua vadia! Aprecie um nome na placa de metal,
o ventre sagrado gerou um monstro,
um monstro cruel
um monstro cruel
A vadia da sua mãe jamais poderia imaginar.
Sinta ele dentro de você,
a chaleira está fervendo e a reunião começa às 10.
Se ela estivesse aqui, faria o café, mas
quem poderia dizer?
Às vezes a porra vale mais que o coração.
02 novembro, 2006
Onde estão todos?
quinta-feira, novembro 02, 2006
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