30 dezembro, 2012

Granada - Agustín Lara

http://www.youtube.com/watch?v=xzMn1IMlPdw

Granada, terra sonhada por mim
Meu cantar se torna cigano quando é para você
Meu cantar feito de fantasia
Meu cantar flor de melancolia
Que eu venho te dar
 
 Granada, terra ensanguentada
Em tardes de touros
Mulher que conserva o brilho
Dos olhos mouros
Te sonho rebelde e cigana
Coberta de flores
E beijo tua boca de carmim
Jocosa maçã
Que me fala de amores

Granada,  marota cantada 
em canções populares preciosas
Não tenho outra coisa que te dar
Que um ramo de rosas
De rosas de suave fragrância
Que lhe deram marca à virgem morena

Granada,
Sua terra está cheia
De lindas mulheres
De sangue e de sol

28 dezembro, 2012

Novas possibilidades

 Que em 2013 você saia do "eu desejo" para o "eu conquistei". Que cada singular dia carregue consigo a maravilhosa experiência de poder recomeçar tudo de novo, cada vez melhor. Que as lágrimas derramadas sejam de alegria e caso você precise parar por um instante para recobrar as forças, que você possa continuar logo em sequencia com todo pique rumo ao seu objetivo.
Que os instantes eternos com seus amigos fiquem guardados em viva memória em seu coração, e que você tenha cada vez mais e mais amigos verdadeiros pois eles estão em falta hoje em dia. Que os tempos chuvosos e acinzentados sejam infimos diante da beleza do arco-iris que surgirá quando a calmaria se instalar. Que as chuvas sirvam apenas para fazer crescer fortes as árvores.
Que você sorria e escute mais do que fale. Se você falar demais, que seja com verdade, responsabilidade e coerência; lembre-se: aprenda a ouvir e calar, fale apenas o indispensável pois o motorista que nos guia está no comando de tudo e falar demais é desnecessario, cansativo, leviano.
Um feliz 2013 a todos que estão lendo esta mensagem.

27 dezembro, 2012

Lençóis de metal - A poesia por trás da história de Evelyn McHale

"My fiance asked me to marry him in June, but I don't think I would make a good wife for anyone. He is much better off without me."
 Evelyn McHale



Assim sentenciou Evelyn. A doce moça de 23 anos, envolta pela magia da juventude que trás consigo um sem-fim de possibilidades e caminhos prostrou-se no para-peito do observatório do Empire States Building -neste momento o maior edificio do mundo- para observar seu lenço branco dançar pelo céu uma última canção: a canção do adeus. Do alto de 86 andares Evelyn estava mais próxima de Deus, mas isso curiosamente não lhe trazia amparo algum para a alma. Observava tudo lá embaixo quase do tamanho de um grão de areia ao passo que respirava fundo antes de lançar seu adorno ao vento, que também bagunçava seus cabelos como se a quisesse resgatar deste pesadelo, impedi-la naquele momento de colocar em prática aquilo que seu coração desejava.
Era manhã do dia 01 de maio de 1947, muitas pessoas se amontoavam nas calçadas que perfilam o colossal edificio, nenhuma delas poderia prever o que ocorreria nos proximos segundos. A vida é imprevisível e as pessoas muitas vezes agem sem pensar; aquele lenço cortando o ar tal qual uma pluma chegou ao solo e foi notado por John Morrissey, um patrulheiro local que observou o fato e sorriu pela beleza do tecido. A multidão se aglomerava e o barulho de toda conversa dos populares fez o policial não prestar atenção ao fato e prosseguir seu caminho. Entre os populares estava Robert Wiles, prestes a entrar para a história mas, como a vida é um jogo imprevisível, ele também não podia prever este fato.
Alheia a tudo, Evelyn fechava seus olhos sentindo-se grata pela breve vida que teve até então. Sentiu o vento abraçar-lhe e prostrou-se em direção ao vazio com convicção, enquanto seus cabelos se desarrumavam magnificamente belos. Seu corpo estava leve, quase não sentia seus braços e pernas; fora acometida por um relaxamento extremo como se a alma se desprendesse do corpo e o corpo não fizesse força alguma para rejeitar o fato. Ao contrario do que imaginou momentos antes seu coração não estava acelerado e não havia medo, apenas uma sensação de paz profunda e irremediavel que nunca havia sentido antes. Se este caminho tivesse volta, se fosse possível percorrê-lo mais de uma vez seria magnífico provar desta sensação novamente. Após alguns segundos do barulho ensurdecedor do vento em seus ouvidos houve apenas silêncio e uma escuridão tão grande e densa e forte que quase se podia tocar nela. O absoluto silêncio quase sagrado encerrava de vez a jornada de Evelyn McHale assim como ela mesma desejara.
Do outro lado da tênue linha as pessoas apavoradas se entreolhavam, buscavam entender o fato, as motivações para aquele episódio dramático com um desfecho tão inusitado. As lentes de Robert Wiles registraram na memória da humanidade a paz celestial daquela bela e jovem moça repousando sobre o metal retorcido de uma limousine da ONU numa fria manhã de maio.

26 dezembro, 2012

Antes das dez


Antes que o mundo acabe eu quero seu amor. Quero tê-la em meus lençóis com a malícia inocente das ondas do mar, beijando e renegando ao mesmo tempo cada singular grão de areia numa valsa frenética e absoluta, perpétua. Antes que minha boca silencie à eternidade quero provar dos seus lábios, saber do sabor destes que tanto povoam meu imaginário. Que minha voz seja ouvida e no canto de cada sílaba proferida seus ouvidos retransmitam ao coração o quanto lhe estimo. O quanto fazes falta nas manhãs chuvosas e nas noites ensolaradas.
Antes que o pior venha acontecer te desejo o melhor, te desejo tudo de bom, te desejo a minha pessoa. Te louvo em diferentes línguas, me recordo de ti em inúmeras ocasiões e antes que o mundo acabe eu quero seu amor. Quero roubar-lhe o fôlego em saboroso beijo, entrelaçar nossas línguas, me entranhar em seus cabelos, unir nossos corpos na certeza de que o amanhã não haverá, que não haverá amanhã. Antes das dez quero as luzes acesas, quero ver-te nua, despida de tudo, quero vesti-la com meus olhos, devorá-la com meus pensamentos, embalar seu sono com meus carinhos verdadeiramente românticos.

25 dezembro, 2012

O que me admira em você

http://www.youtube.com/watch?v=MyrQqmc5UT8
 
Quando ninguém pode me entender
Quando tudo oque faço está errado
Você me dá esperança e consolo
Você me dá forças pra prosseguir
E você sempre está lá para me estender a mão
Em tudo o que faço
Isso que me admira, o que me admira em você

E quando você sorri o mundo se ilumina
Você toca minha mão e eu sou um rei
Seu beijo pra mim vale uma fortuna
Seu amor pra mim é tudo
Eu acho que eu nunca saberei a razão pela qual
Você me ama como você faz
Isso que me admira, o que me admira em você

Eu acho que eu nunca saberei a razão pela qual
Você me ama como você faz
Isso que me admira, o que me admira em você

Natal



Num mundo cada vez mais impessoal, onde os sorrisos são forçados, os abraços sonegados e os amores, passageiros, chegamos a mais um Natal. Época de celebrar o nascimento daquele que morreu por nós comprando bastante presente, cantando as mesmas cantigas do século passado devorando panetones e deliciosos perus. Ah como eu adoro o Natal.
Assim sendo desejo a todos boas festas, muito esssssssssssssstomazil e aviso que para troca de produtos e mercadorias é preciso apresentar nota fiscal. Ok?
Bom Engov pra você ;-)

22 dezembro, 2012

Blue Christmas

http://www.youtube.com/watch?v=7ODrPL9-kEs

I'll have a Blue Christmas without you
I'll be so blue just thinking about you
Decorations of red on a green Christmas tree
Won't be the same dear, if you're not here with me
And when those blue snowflakes start falling
That's when those blue memories start calling
You'll be doin' all right with your Christmas of withe
But I'll have a blue, blue, blue Christmas
You'll be doin' all right, with your Christmas of white,
But I'll have a blue, blue blue Christmas

21 dezembro, 2012

Rock do presídio

http://www.youtube.com/watch?v=tpzV_0l5ILI&hl=pt&gl=BR
 
O diretor organizou uma festa no presídio municipal
A banda da prisão estava lá e eles começaram a se lamentar
A banda estava pulando e a prisão começou a requebrar
Você deveria ter ouvido aqueles presidiários inconscientes cantarem

Vamos balançar, todos, vamos balançar
Todos em todo o pavilhão
Dançando o Rock do Presídio

Murphy "Aranha" tocou o sax tenor,
"Little Joe" estava soprando o trombone,
O batera de Illinois fez crash, boom, bang
Toda seção de ritmos foi da "Gangue Roxa"

Vamos balançar, todos, vamos balançar
Todos em todo o pavilhão
Dançando o Rock do Presídio

O número 47 disse para o 3:
"Você é o prisioneiro mais gracioso que já vi,
Estou certo de que sua companhia será agradável,
Venha e dance o Rock do Presídio comigo"

Vamos balançar, todos, vamos balançar
Todos em todo o pavilhão
Dançando o Rock do Presídio

O "Trapalhão" estava sentado no bloco de pedra,
Lá no canto chorando sozinho
O diretor disse: "Ei cara, Não seja conservador
Se você não arranjar um parceiro use uma cadera de madeira"

Vamos balançar, todos, vamos balançar
Todos em todo o pavilhão
Dançando o Rock do Presídio

Henry "Astuto" disse para "Bugsy": "Pelo amor de Deus,
Ninguém está olhando, é nossa chance de fugir!",
"Bugsy" olhou para "Astuto" e disse: "Não, não,
Eu quero ficar por aqui por enquanto e me divertir pra valer!"

Vamos balançar, todos, vamos balançar
Todos em todo o pavilhão
Dançando o Rock do Presídio

19 dezembro, 2012

Adentrando o paraíso

Pingos de chuva arremessados no vidro enquanto o assobio do gélido vento busca adentrar o pequeno vão da janela em frente a ela. Seus olhos eram tão cinza e sem vida quanto as nebulosas nuvens do céu, que caminhavam sem rumo no infinito, recordações perambulavam em sua mente. Algo estava errado, fora do lugar. Ela precisava seguir adiante.

A luz

A luz de um novo dia adentrava no quarto enquanto ela ainda despertava. Seus olhos abriam lentamente, captando toda a realidade ao seu redor. Seus cabelos maravilhosamente desarrumados pela confortável e necessária noite de sono, suas mãos buscando quase arrancar os brancos lençóis ao se espreguiçar, então ela me olha e sorri. E eu retribuo o gesto, em silêncio.
Minhas mãos afagam seu rosto angelical enquanto lhe saúdo por mais um dia. Uma respiração funda, prolongada e ruidosa ecoou no ambiente evidenciando que as boas energias da manhã a haviam atingido. Estava pronta para vencer mais um dia. Por via das duvidas, alguns beijos apaixonados e carinhos para garantir as forças e tudo estaria bem.

13 dezembro, 2012

Boomerang Blues - CD Renato Russo Presente

Tudo o que você faz
Um dia volta pra você
Tudo o que você faz
Um dia volta pra você
E se você fizer o mal
Com o mal mais tarde você vai ter de viver
Não me entregue o seu ódio
Sua crise existencial
Preliminares não me atingem
O que interessa é o final
E não me venha com problemas
Sinta sozinho o seu mal
Por que tentar sentir demais?
E você só me usou!
Eu tentava ajudar
E você só me queimou!
Mas é errando que se aprende
Minha boa vontade se esgotou...
Os aborígines na Austrália
Com o boomerang vão caçar
O boomerang vai e volta
E só fica quando consegue acertar
E eu sou como um boomerang
Quando eu acerto é pra matar!!
Como um boomerang tudo vai voltar
E a ferida que você me fez é em você que vai sangrar
Eu tenho cicatrizes
Mas eu não me importo não
Melhor do que a sua ferida aberta
E o sangue ruim do seu coração
Eu só não entendo como fui cair
Dentro da sua teia e não tentei fugir
Me sinto mal lembrando o que aconteceu
Você tentou roubar,
Mas o boomerang agora é meu.

12 dezembro, 2012

Dois sóis no pôr-do-sol




No meu espelho retrovisor, o sol está baixando
Afundando atrás das pontes na estrada
E eu penso em todas as coisas boas
Que deixamos por fazer
E eu sofro premonições
Confirmo suspeitas
Do holocausto que está chegando

O arame que segura a rolha
Que mantém a raiva dentro
Se rompe
E de repente, é dia novamente
O sol está no leste,
Apesar do dia ter passado
Dois sóis no pôr-do-sol
Hmmmmmmmmmm
Será que a raça humana está partindo?

Como na hora em que o freio travou
E você escorrega para debaixo do caminhão
"Oh não!"
"Pai, pai!"
Você congela os momentos no tempo com seu medo
E você nunca mais ouvirá suas vozes
E você nunca mais verá seus rostos
Você não tem mais o recurso da lei

E enquanto o para-brisa derrete
Minhas lágrimas evaporam
Deixando apenas brasa à proteger
Finalmente eu entendi os sentimentos dos poucos
Cinzas e diamantes
O inimigo e o amigo
Éramos todos iguais no final


10 dezembro, 2012

2012 - O último ano


Estamos vivenciando um dos anos mais místicos dos últimos tempos, onde profecias prometem acontecer de uma vez por todas, um ano em que entraremos na 5ª dimensão, em outro plano psíquico, intelectual e espiritual. Ocorrerão mudanças a partir do dia 12/12 que mudarão todo o progresso da civilização como a conhecemos, nada definitivamente será como conhecemos. Será?
Se eu pudesse descrever e comparar metaforicamente 2012 ele seria uma máquina centrífuga. Sim, sim, muito e muito aconteceu neste ano para o bem e para o mal, aprendi muitas coisas que julgava já ter aprendido, me decepcionei amargamente com pessoas e coisas e pude experimentar um pouco do céu e o inferno em questão de poucos meses. Fui avisado, recebi um sem-fim de sinais mas os ignorei com a ingenuidade de uma criança que corre em direção a uma borboleta que jamais irá alcançar para, então e finalmente, constatar o óbvio que se prostrava diante dos meus olhos e eu, cego e imbecilizado, não quis enxergar. A vida continua. 2012 ainda me reservaria muito além de falsas manhãs de sorrisos.
Conquistei minha sopa de letrinhas que eu aguardava 2 anos para ter em minha bagagem e ela não poderia vir em melhor hora. Nunca fui muito fã de finais de ano, felicitações hipócritas e o "lá lá lá" em tons rubros mas este carrega consigo a sensação de dever cumprido, alma lavada, honra ao mérito. MCP, MCDST, MCTS, MCITP, MCSA... que venha muito mais, sei que sou capaz de mostrar a todos -e a mim mesmo- que caminho para frente e que sentir pena ou vergonha deste que lhes escreve é algo realmente grande: uma grande merda. Vou comer lentilha, peru, beber meu vinho, ficar em paz comigo e com os que realmente gostam de mim; e se este é um plural desnecessário, eu só já me basto.
2012... um ano histórico! Que venha Hercolubus, que venha o cinturão fotônico, que venha o efeito de cataclismos... 2012, magicamente um cruel professor, um sarcástico amigo, um inseparável companheiro.


06 dezembro, 2012

Comédia Romântica





Acho que só agora eu começo a perceber
Tudo o que você me disse
Pelo menos o que lembro que aprendi com você
Está realmente certo.
Bem mais certo do que eu queria acreditar
Você gosta mesmo de mim
Se arriscando a me perder assim
Ao me explicar o que eu não quero ouvir.


Ainda não estou pronto pra saber a verdade
Ou não estava até uma estação atrás.


Acho que só agora eu começo a ver
Que tudo que você me disse
É o que você gostaria que tivessem dito pra você


Se o tempo pudesse voltar dessa vez.
Sou eu mesmo e serei eu mesmo então
E não há nada de errado comigo, não
Não, não, não
Não preciso de modelos, Não preciso de heróis
Eu tenho meus amigos, E quando a vida dói
Eu tento me concentrar, N'um caminho fácil
Sou eu mesmo e serei eu mesmo então
E eu queria que o tempo
Pudesse voltar dessa vez

03 dezembro, 2012

Ponte Sobre Águas Turbulentas

 
Quando você tiver cansada
Se sentindo pequena
Quando houver lágrimas nos teus olhos
Eu irei exugar todas elas

Eu estou do teu lado
Quando os tempos ficarem difíceis
E os amigos não puderem ser encontrados
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei me colocar
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei me colocar

Quando você estiver pra baixo
Quando você estiver na rua
Quando o anoitecer vier tão forte
Eu irei confortar você

Eu ficarei ao teu lado
Quando a escuridão chegar
E o sofrimento estiver ao redor
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei me colocar
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei me colocar

Navegue, Garota prateada
Navegue
Sua vez chegou, para brilhar
Todos teus sonhos estão a caminho

Veja como eles brilham
Se você precisar de um amigo
Eu estarei navegando ao teu lado
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei confortar tua mente
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei confortar tua mente

01 dezembro, 2012

Se eu posso sonhar


Deve haver luzes mais brilhantes em algum lugar,
Tem que haver pássaros voando mais alto no céu mais azul.
Se eu posso sonhar com uma terra melhor,
Onde todos os meus irmãos caminham de mãos dadas,
diga-me: por que meu sonho não pode se realizar.

Deve haver paz e compreensão muito breve,
Ventos fortes que motivam a esperança
De empurrar para longe a dúvida e o medo.
Se eu posso sonhar com um sol mais brilhante
Que ilumine a esperança sobre todo o mundo,
Diga-me: acaso não é usual que o sol apareça?

Estamos perdidos numa nuvem espessa de chuva,
Estamos presos num mundo perturbado pela dor.
Mas enquanto um homem tiver forças para sonhar,
Ele pode libertar sua alma e voar.

No fundo do meu coração há uma pergunta ansiosa
Mas estou certo que a resposta virá de alguma forma
Lá fora no escuro há uma vela acenando
E enquanto eu puder pensar, enquanto eu puder falar
Enquanto eu puder ficar em pé, enquanto eu pude andar,
Enquanto eu puder sonhar, por favor
Deixem meu sonho se tornar realidade.

27 novembro, 2012

Still Loving You

 
Time, it needs time
To win back your love again
I will be there, I will be there
Love, only love
Can bring back your love someday
I will be there, I will be there

Fight, babe, I'll fight
To win back your love again
I will be there, I will be there
Love, only love
Can break down the wall someday
I will be there, I will be there

If we'd go again
All the way from the start
I would try to change
The things that killed our love
Your pride has built a wall, so strong
That I can't get through
Is there really no chance
To start once again
I'm loving you

Try, baby try
To trust in my love again
I will be there, I will be there
Love, our love
Just shouldn't be thrown away
I will be there, I will be there

If we'd go again
All the way from the start
I would try to change
The things that killed our love
Your pride has built a wall, so strong
That I can't get through
Is there really no chance
To start once again

If we'd go again
All the way from the start
I would try to change
The things that killed our love
Yes, I've hurt your pride, and I know
What you've been through
You should give me a chance
This can't be the end
I'm still loving you,
I'm still loving you,
I'm still loving you, I need your love
I'm still loving you, (I'm still loving you baby)

I'm Still Loving you, I need your love
I'm still Loving you, I need your love

I need your love .

20 novembro, 2012

Série Cartas - Da que não precisaria ser escrita


Você vai lembrar de mim quando precisar de um colo para repousar a angústia de dias desumanos, quando você precisar de um abraço carinhosamente sincero para aquecer seu coração. Quando lágrimas embargarem sua voz, meus dedos não estarão lá para contê-las, para enxugar seu rosto enquanto lhe olho com ternura na necessidade de amparar toda sua dor, tomar para mim seus sofrimentos e livra-la de todo mal. Se o medo vier para calar sua coragem, minha mão não estará ao seu lado para oferecer-lhe amparo.
Quando minhas mãos não estiverem ao alcanse dos seus cabelos e você olhar para os lados tentando buscar um afago conhecido, eu habitarei apenas nas lembranças de uma época em que seus cabelos ciumentos tentavam a todo custo impedir nossos lábios de se tocarem. Minhas poesias, as canções que cantamos em dueto em tardes apaixonadas ficarão para a recordação. As declarações de um amor verdadeiro que brotou sem motivo, uma semente que germinou transformando-se em frondosa árvore que não teve tempo de dar frutos.
Na calada da noite seus lençois estarão órfãos do homem que tanto lhe desejou como mulher, que tanto desejou fazer adormecê-la aos beijos ao pé-do-ouvido só para observar a beleza de um anjo adormecido; acorda-la com calorosos abraços, desejando-lhe maravilhosos dias apaixonados. Caminhar de mãos dadas sem medo de ser feliz, abraça-la aos rodopios como se tivessemos subitamente voltado à infância só para sentir o frio na barriga enquanto se gargalha sem receios, sem pudores. Isso infelizmente não ocorrerá mais.
Vou adormecer como sempre fiz, sonhando com uma vida onde a minha se cruza com a sua e somos felizes. Onde beijos apaixonados e olhares cúmplices se entrelaçam com poesias em tardes ensolaradas, onde o amor existe por simplesmente existir, e ser bom. Ser verdadeiramente belo. Onde podemos nos olhar nos olhos sem medos, com a certeza que o amor pode vencer tudo, pois onde há amor de verdade há respeito, há amizade, há carinho, há nós dois.
E vou acordar entristecido, mas ainda te amando, para viver a dura realidade que não precisava assim ser.

18 novembro, 2012

Dor - William Shakespeare



"Todo mundo é capaz de dominar a dor, exceto quem a sente."
William Shakespeare 

16 novembro, 2012

Necessidade de amor



As vezes paro e me questiono, questiono o modo com que vivo e como vivem os que me rodeiam, sobre nossas necessidades de amor. O quanto precisamos ser amados, o quanto nos dispomos a dar de amor àqueles que de bom grado nos alegram momentos dos nossos dias.
Precisamos mesmo de amor? O amor de mãe, o amor de mulher, o amor de criança, são tantas as formas de amor que existem que fica inevitável não ser surpreendido por uma ou muitas delas no decorrer de nossa jornada. E somos nós benevolentes, retribuindo a altura os amores recebidos? Em determinados momentos, por medo ou vergonha, ou ainda por pura incapacidade de amar (incapacidade esta muito tola, uma vez que todos nós sabemos desde cedo a amar) deixamos pessoas maravilhosas partirem por simplesmente negligenciar este sentimento tão belo e forte, alimento para a felicidade, combustível para o fogo das paixões eternas. Eternas enquanto houver amor, quando ele já não mais existir restará apenas cinzas e um amontoado de parafina retorcida por sobre o candelabro.
O texto abaixo, retirado de "Maktub", do escritor Paulo Coelho, reflete muito bem esse jogo de opiniões.


"Todos nós precisamos de amor. O amor faz parte da natureza humana - tanto quanto comer, beber e dormir. Muitas vezes sentamos diante de um belo pôr do Sol, completamente sós, e pensamos: 'nada disto tem importância, porque não posso compartilhar toda esta beleza com alguém.'
     Nestes momentos, vale a pena perguntar: 'quantas vezes nos pediram amor, e nós simplesmente viramos o rosto para o outro lado? Quantas vezes tivemos medo de nos aproximar de alguém, e dizer, com todas as letras, que estávamos apaixonados?'
     Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosas.
     Se o pôr do Sol parece não ter mais sentido para você, seja humilde, e parta em busca do amor. Saiba que, assim como outros bens espirituais, quanto mais estiver disposto a dar, mais você receberá em troca."

13 novembro, 2012

Última vez


O disco na vitrola, a canção que toca aos estalidos do velho vinil o fazem lembrar do passado. A agulha patinando por sobre cada nota que se faz audível, resgatando velhas memórias de um tempo em que tudo que havia era a felicidade nas pequenas coisas, nas grandes e incomparáveis companhias, nos sorrisos sem motivo de uma juventude enclausurada e quase esquecida em retratos empoeirados na estante. Seus olhos se fecham aguçando ainda mais os sentidos, os lábios secos que um dia já foram umedecidos por bocas selvagens, e até mesmo por amor, agora esperam o calor de uma boa xícara de café. O tempo é implacável para todos.
As mãos trêmulas buscam retirar os óculos que ocultam as marcas de uma vida dura, porém fascinante. Uma lágrima de felicidade por tantas conquistas brota e desliza na pele áspera para ganhar liberdade no ar, até colidir com o chão frio de madeira. Já é possível ouvir o barulho da água esquentando no fogão, mas a melodia que paira no ar e o envolve é mais marcante que o estrondo de mil vendavais -pois encontra a alma e resgata um tempo mágico que jamais voltará. O tempo, armadilha preciosa e traiçoeira, não volta atrás para que se corrijam pequenas falhas do passado. É preciso viver o hoje com consciência de que precisamos acertar desta vez e não nos deixar impedir de caminhar por causa de terceiros .
É primavera, as flores começam a dar um novo tom à paisagem através da janela embaçada da choupana paupérrima de madeira. Ele respira fundo e fecha os olhos, cansado por tantos combates travados consigo mesmo ao longo de sua caminhada. Desabotoa alguns botões do seu casaco de lã cinza e recosta-se de forma aconchegante no sofá, sentindo uma leve e agradável brisa acariciar seu rosto, quase o convidando a se levantar para dançar uma valsa. Então adormece ao som das suas canções preferidas, enquanto a água esquenta para seu café.

10 novembro, 2012

Rapsódia



Eu queria
Amanhã pela manhã te libertar
E eu queria
Ver te voar
Sobre as montanhas cobertas de neve como antes.

Você, tão distante,
Ao mesmo tempo
Esta tão proxima
E a alma vai
Através da eternidade.
rapsodia
Eu queria
Libertar o coração
E queria
Ficar para trás
Fingir cair.

Porque assim voce estaria mais proxima
Iluminando
A minha vida
E a alma que se vai
através da eternidade
A alma, que se vai

Porque assim voce estaria mais proxima
Iluminando
A minha vida
E a alma que se vai
através da eternidade

Por Andrea Bocelli

06 novembro, 2012

O que vi da vida



Com 25 anos de vida posso dizer que já vi muitas coisas acontecerem ao meu redor, participei de intermináveis combates comigo mesmo e chorei por pensar erroneamente que não há um Deus sobre nossas cabeças. Diversas vezes perdi a fé em mim, perdi a fé nas pessoas ao meu redor que estendiam suas mãos em minha direção e me isolei, estive recluso a sós com meus fantasmas e provei do gosto amargo da solidão. Esta que me acompanhou por grande parte dos meus dias até então, vive de mãos dadas comigo até hoje. Sem tirar o mérito das conquistas alheias, sem tapar o sol com a peneira no que diz respeito a dor de terceiros -porque cada um de nós sabe a dor do calo que os nossos sapatos apertam- nem sobrepondo minhas experiências por sobre a vivência de pessoas "mais velhas", sinto que vivi muito mais do que precisava ter vivido. Tive dissabores, tive  fins de tarde observando o sol se pôr, tive amigos,  tive inimigos, tive uma vida bastante cheia de momentos inesquecíveis  para o bem e para o mal. É a vida uma coletânea de momentos.
Ainda pequeno precisei lidar com a rejeição materna; um joga de lá que eu pego de cá que, na ingenuidade infantil onde tudo é incompreensível demais, as pessoas são altas e as coisas estão sempre distantes, eu via minha mãe se afastando de mim, se afastando de meus irmãos e não entendia direito aquilo. Via meus irmãos se revoltarem das maneiras mais equivocadas possíveis  não por culpa deles, não construíram maturidade suficiente para esperar baixar a poeira e revidar para a vida de modos inteligentes e construtivos, perderam-se para as drogas, para a prostituição, para algumas mazelas que não estampam cartões postais com pinheiros Araucárias. Eu crescia em meio aquilo tudo, acordando com estilhaços de vidros arrebentados por pedras furiosas, com sirenes de camburões que sempre recolhiam um ou outro após um roubo, uma violência pelas ruas, quando as drogas os conseguiam deixar prostrados pelas tumultuadas e cheias praças de Ponta Grossa. Fui crescendo e percebendo que o mundo não era tão belo como parecia ser na TV.
As primeiras notas vermelhas no boletim, as primeiras surras por mau comportamento em sala de aula, a apatia para com o ensino e a desaprovação dos meus colegas que precisavam descontar em mim raivas por culpas que eu não cometera. Naquela época eu não podia prever mas jamais fiz amigos nas escolas, desde esses tempos até a mocidade. Eu era o saco de pancadas, era o pirralho fraco que todos adoravam zombetear. Apanhava quase todos os dias e quase todos os dias era visto como o problema. Minha professora de 2ª série conquistou completa ira para comigo, de modo que quando algo na sala não estava bem, eu era sempre o culpado. Eu quem levava palmadas, minhas mãos que recebiam repreensões com uma régua de madeira que me lembro bem, apesar da memória debilitada dos dias atuais, certa vez manchou-se de sangue por uma de minhas pequeninas unhas terem se quebrado com o golpe desferido, cortando meu dedo e transformando-o de branco-pálido em escarlate. Quase reprovei, mas consegui passar.
Lembro como se fosse hoje, na 3ª série eu era o gracejo preferido da turma enquanto que da minha 4ª série não trago recordações: é como se este ano escolar tivesse sido apagado da minha memória. Então na 5ª série, com diversos professores e matérias diferentes em um colégio diferente, experimentei o primeiro verdadeiro inferno da minha vida: a depressão.
Eu não podia ouvir negativas em minha direção que chorava. Não conseguia conversar com as pessoas, não me alimentava direito, estava cada vez mais recluso em mim, havia criado um circulo de meio metro de diâmetro que me era o porto seguro; tudo que estava fora dele era estranho, ruim, me assustava e eu não queria. Depois de quase 1 ano de tratamento com remédios consegui transpor esta fase negra. Mal sabia que a tempestade ainda estava por vir.
Fui enfim morar com minha mãe, que desde o primeiro momento deixou claro que eu era uma visita em sua casa, não tinha seu sangue, não tinha saído dela. Ela não poderia ter feito ser tão desprezível e insignificante como eu. Assim os dias se passavam, eu ouvia estas afirmativas, a via se embebedar ao ponto de quase se afogar no próprio vomito e urina, dava-lhe banho, para no dia seguinte começar tudo de novo. A adolescência chegou e com ela o crescimento espontâneo, fisicamente falando. Eu, que era um gordinho baixinho me transformei num "vara-pau" enorme, que atendia como "o drogado'; de "insignificante" para "drogado" já gozava de um salto de importância, uma vez que os drogados ao menos incomodam... Até então eu não sabia sequer do cigarro. O descobri por imbecilidade, descobri a maconha, o álcool, redescobri a escuridão que me atormentou há anos atrás. Então eu fugia de tudo e todos, passava dias, semanas nas ruas tentando me encontrar, tentando achar um motivo para aquilo tudo. O caminhão que me atropelou não fez o serviço direito e nem um osso sequer eu quebrei! (jamais quebrei osso algum)! Os remédios furtados da prateleira da drogaria não foram capazes de me dar senão náuseas, sonolência de quase 2 dias apagado e uma sensação de ressaca que parecia durar uma eternidade. Os goles de desinfetante me fizeram viajar, nada mais. E acordei com uma mistura na camisa de sangue, bilis e papa do que havia comido há uns dois dias antes desta tentativa frustrada de me libertar. Então a policia me encontrava nas ruas, eu apanhava deles, voltava pra casa, apanhava e fugia de novo... na escola eu era o mendigo drogado sem pai nem mãe, que só fazia merda e vivia cheirando mal pelas ruas. Os olhares de repulsa de todos entravam em minha alma e atacavam meu coração como agulhas ligeiras a bordar uma colcha de retalhos. Já não apanhava mais na escola, agora os maus tratos eram psicológicos, os socos eram verbais, os chutes eram a reprovação de todos pela minha presença no colégio.
Então o tempo passou e num surto de libertação fugi de casa pela ultima vez, ficando 3 meses e pouco na rua. Morar na rua não foi ruim, absolutamente, pois nela descobri de inúmeras formas como o ser humano não vale nada. Como somos podres, cada um de nós, totalmente podres. Nas melhores e piores intenções, somos podres.
Saltando enormemente no tempo e espaço, nessa trôpega cronologia cheia de lacunas a preencher, passando por 4 anos vivendo em um abrigo, convivendo com crianças cujos pais já não se importavam (tinha um menino de menos de 2 anos, João, que havia apanhado da mãe com cabo de vassoura e já não tinha os movimentos da mãozinha direita) aprendi muito, vi um outro lado do ser humano: o lado solidário  Fui ajudado por muitas pessoas, cuidei (por ser o mais velho) de diversas crianças maltratadas pela vida (assim como eu tinha também sido, na minha intensidade peculiar) e até tive "um filho", o pequeno Christian que me chamava de "papai". Meu coração se enchia de ternura com aquele gesto, hoje ele deve ter seus 13, 14 anos, se ainda estiver vivo. Se não tiver perdido pra vida.
Depois disso tudo vim para Brasília há 7 anos atrás, onde fui ajudado por meu tio. Sou ajudado até hoje, não mais financeiramente mas espiritualmente; saber dele, que tem seus 2 filhos lindos e uma esposa amorosa, me alegra a alma. Saber que ele está bem, jogar futebol com ele vez ou outra, me anima. Tive momentos de merda onde atentei contra mim uma vez mais, novamente sem sucesso. Trabalho, faço faculdade, sou apresentável, falo bem. Hoje, depois disso tudo, olho pra trás e não sei se me orgulho ou me entristeço. Não estou nos meus melhores dias atualmente, muitas dúvidas, muitos caminhos, muitas decisões a tomar: 7 anos atrás eu não tinha nem perspectiva do amanhã.
Olhando para trás eu observo que foi criado um homem cheio de manias, cheio de vícios, cheio de dúvidas, medos, incertezas, desconfianças. Uma pessoa comum, que errou e acertou, que teve sua parcela de culpa e mérito em cada conquista e em cada derrota e que precisa aprender muito, mas muito mesmo. Preciso aprender a não esperar demais das pessoas, não projetar nelas as minhas necessidades esperando que elas irão supri-las, pois não irão. Cada qual se preocupa com sua vida, com seu umbigo, com seus problemas e seus sonhos, seus horizontes, suas tempestades. Talvez eu precise me doar menos, ser mais "normal", já que o "normal" hoje em dia é não se importar, pensar de modo egoísta primeiro em mim para depois, se sobrar tempo e com muita relutância, penso nos outros, em quem está ao meu lado com um prato na mão pedindo ajuda. Eu sempre amei demais as coisas e pessoas, assim como sempre odiei com igual intensidade. 8 ou 80. Quando amo é pra valer, quando odeio sai de perto.
Nesses 25 anos de vida eu sorri, chorei, abracei, ajudei, morri e ressuscitei diversas vezes. Sou chato, egoísta, ranzinza, detalhista, intuitivo, rancoroso; no final das contas, o que eu preciso e todos nós precisamos é de mais carinho. Estou realmente cansado de dar mais que receber, viver nesse débito terrível.

05 novembro, 2012

Um Grande Dia para a Liberdade



No dia em que o muro veio abaixo
Eles jogaram os cadeados no chão
E com as taças erguidas nós gritamos pois a liberdade havia chegado
No dia em que o muro veio abaixo
O Navio dos Tolos finalmente atracou
Promessas incendiaram a noite como pombos de papel em vôo
Eu sonhei que você havia me deixado
Sem calor, nem mesmo o orgulho sobrou
E mesmo que você precisasse de mim
Ficou claro que eu não poderia fazer nada por você
Agora a vida perde valor a cada dia
À medida que amigos e vizinhos partem
E há uma mudança que, mesmo com arrependimento, não pode ser desfeita
Agora fronteiras mudam como areias dos desertos
Enquanto nações lavam suas mãos ensanguentadas
De lealdade, de história, em tons de cinza
Eu acordei ao som de tambores
A música tocava, o sol da manhã entrava
Eu me virei e olhei para você
E tudo menos o resíduo amargo fugia... fugia

03 novembro, 2012

Vencer, eis a dificuldade



"Correndo o risco do fracasso, das decepções, das desilusões, mas nunca deixando de buscar o amor.
Quem não desistir da busca,vencerá!"
Paulo Coelho

O problema é quando esta busca parece não dar em nada, se assemelha a um caminhar, caminhar, caminhar e não sair do lugar, não vislumbrar melhora, diferença. Sentir-se morrendo aos poucos com a água na cintura, escorregando para um gigantesco abismo sem haver uma mão para salvar-lhe a alma. Não há perfume oferecido que agrade os sentidos, não há sol no céu que lhe convença da calmaria, não há palavras e atitudes que convençam do contrário. Vários pesos e várias medidas.

02 novembro, 2012

November Rain



"...So if you want to love me
Then darlin' don't refrain
Or I'll just end up walkin' In the cold
November rain...
And when your fears subside
And shadows still remain
I know that you can love me
When there's no one left to blame
So never mind the darkness
We still can find a way
'Cause nothin' lasts forever
Even cold November rain..."

01 novembro, 2012

Ein


Um mês, um dia, um motivo, uma resposta, um sentimento, uma sensação. Nenhuma importância.

30 outubro, 2012

De suicidio - Série Cartas


Escrevo estas que serão minhas ultimas palavras em vida, quero que sejam elas as porta-vozes da minha angústia e desespero quando minha boca silenciar. Estas palavras traçadas no papel com tamanho amargor traduzem um pouco do sentimento de solidão que permeia meu coração, sentimento que transformou-se em sombra do meu ser nos ultimos tempos. Por mais que haja um sem fim de pessoas caminhando nas ruas, se tocando em lençois alugados, enclausuradas em congestionamentos intermináveis, apressadas a fitar seus relógios de pulso, estarão todas elas solitárias, escravas do mal do século com seus sorrisos falsos e agradecimentos desnecessarios. Estou cansado de ser mais um nesta lastimável situação.
Não culpo meus pais que sempre fizeram o impossivel e o inimaginável para, senão me dar tudo que queria, todo o necessário para crescer como homem, como ser humano. Poderiam sim ter sido mais carinhosos, meu pai sempre trabalhando e minha mãe fria demais para me dar atenção, mas cada um de nós sabe da cruz que carrega e por isso não os julgarei. Quando criança e inconsequente eu também poderia ter me comportado mais, ser um filho com boas notas na escola, tive minha parcela de culpa em todo desfecho final. Meus pais me colocaram no mundo, as pernas que fazem meu caminho são as minhas.
Minha esposa que se estivesse viva estaria deitada em meus braços neste momento, como eu a amei. Como ainda amo aquela mulher tão doce, de sorriso fácil e um olhar que facilmente defino como 'um elogio à beleza'. Se existe um Deus que tudo faz e para todos olha, Ele deveria estar ocupado demais quando precisava ter olhado por minha pequena; deixou o câncer devorar seu pulmão, deixou o câncer devorar sua vida, levando consigo grande e importante parte da minha. Deus jamais gostou de mim.
Diante de tantas questões por responder, tantos desejos soprados pelo vento, tanta frieza nas brisas matinais, quero abandonar isso tudo. Não vou me despedir das minhas coisas, não vou ligar para meus pais, não vou chorar pela decisão cometida: dizem que um suicida é fraco, mas o gatilho em minhas mãos certamente pesará uma tonelada e não exitarei em puxá-lo.

27 outubro, 2012

Momentos


A vida é uma coletânea de momentos, os quais têm o poder de levar-nos do céu ao inferno em questão de segundos. Ao longo de nossa existência somos brindados com momentos inesquecíveis, instantes eternizados por sorrisos doces, promessas servidas em pratos, pessoas maravilhosamente belas que tornam nosso caminhar mais agradável: parece que tudo está em seu lugar, em perfeita harmonia. O sol repousa no horizonte completando assim mais um dia de bençãos e glorificações.
Mas em dado momento palavras podem ser proferidas para machucar, e determinadas atitudes inexplicavelmente conseguem minar a alegria dos dias ensolarados. E o encanto das paisagens verdes sede lugar ao árido amarelado de momentos com sorrisos descompromissados, pensamentos distantes demais da realidade que nos permeia. A chama, no entanto,permanece acesa no buscando iluminar a escuridão dos dias; essa chama não se apaga facilmente, mas se enfraquece com esta ventania gelada, com estes momentos turbulentos. A vida é uma coletânea de momentos e os sorrisos cada vez mais escassos denunciam a aparente tristeza nos fatos, a voz que não ecoa como outrora. O silêncio que reflete a dúvida.
É preciso trabalhar o entendimento, talvez aprender o esquecimento. Deixar para trás certos momentos tristes, abandonar na beira do caminho, fora das bagagens a sensação de que a importância que temos pode não ser aquela que imaginamos possuir perante outros olhos. É um trabalho difícil, não é simples enclausurar determinados pensamentos quando eles são tão recorrentes nos infindáveis momentos da vida. É preciso alimentar a chama uma vez mais, a cada dia, pois quero continuar acreditando que isso tudo vale a pena. Espero não ser o único que acredita nisso.

26 outubro, 2012

Porque, pra que


Porque o azul é azul
Porque o lilás é lilás
Por que o sim não é sul
Porque não, não é mais
Porque
Pra que definir o azul
Pra que definir o lilaz
Pra que destinguir sim de sul
Pra que igualar não e mais
Pra que
Será que um dia poderei saber
Porque, pra que, pra que, porque
Porque, pra que
Porque o azul é azul
Porque o lilaz é lilaz
Por que o sim não é sul
Porque não, não é mais
Porque
Pra que
Porque
Raul Seixas

25 outubro, 2012

Artista


A natureza brinca de desenhista, traçando riscos desconexos com a chuva na janela; dois pontos de fuga marcando o horizonte enquanto pingos dançam pelo vidro, movidos pelo vento que busca ser músico ao sacudir velhas folhas secas pela calçada: melodia do universo.

Canto para minha morte



Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

Paulo Coelho/Raul Seixas

Porta


A porta fechada indica o recolhimento, a frieza das paredes mudas, o sol impossibilitado de adentrar para iluminar o ambiente. A porta fechada revela muito além do ranger das dobradiças que não se houve mais, a poeira se acumula por sobre os móveis antigos e o ar velho, um obeso de toneladas que caminha em passos mórbidos, lentamente se locomove de um lado para o outro em círculos infinitos, sem poder sair.

22 outubro, 2012

De despedida a um amigo que esta morrendo - Série Cartas


Lembro quando eramos crianças, jogávamos bola e depois, exaustos, subíamos no pé de jabuticaba para ver o dia se despedir de nós, dando lugar a noite estrelada, enquanto fazíamos planos de papel. Nossas mães preocupadas nos enchiam de sermões quando voltávamos para casa com as roupas imundas, que denunciavam a alegria infantil de mais um dia em vida. Tempo bom quando nossa única preocupação era com a marcação equivocada do gol que não existira, quando nossas notas eram baixas e o medo iminente da surra dos nossos pais... como sinto saudades dessa época. Aprontávamos muito, como se não houvesse o amanhã.
Crescemos, você sempre foi o mais bonito e conversador de nós dois. Como as meninas queriam estar com você e os meninos, queriam ser você. Eu também, mas não o invejava no sentido ruim deste sentimento: o invejava com orgulho, pois a admiração por um amigo de verdade sempre permeou nossa relação. Lembra da Joana, que era louca por você?? Quando vocês namoraram eu fiquei tão feliz que poderia organizar o casamento, a lua-de-mel e tudo mais sozinho só para vê-los bem. Infelizmente ela não soube dar valor ao fantástico rapaz que você era (e sempre foi!) e desistiu de um romance que certamente daria muito certo, vocês teriam filhos lindos... Mas a vida tem dessas coisas, gosta de pregar peças na gente, não é mesmo?
Quando você foi à Europa passar alguns meses estudando percebi ainda mais o valor de uma amizade verdadeira. As cartas que trocávamos, quando o carteiro passava anunciando as correspondências eu logo corria para o portão para ver se havia alguma resposta aos meus escritos; sempre havia!! E eu ficava em êxtase ao lê-las e responder uma a uma, ansioso pelo dia que tomaríamos café novamente fumando daqueles charutos que adorávamos apreciar...


Quarto


Sozinho consigo mesmo, fitando a janela a sua frente ele ouve o silencio que o rodeia. Não há vozes senão as que discutem em sua cabeça, o confundem, o fazem refletir como a vida é louca. E como é preciso ser louco para viver esta vida. Fez um sem-fim de escolhas, caminhou na chuva, chutou pedras na rua, observou o sol se pôr ao fim de um cansativo dia de sorrisos e abraços.
Nada está no lugar, sua sombra se retorce como se a chama de uma vela a projetasse meio errante, meio distorcida como a visão dos fatos. No silêncio quase sepulcral ele olha para dentro de sí e se questiona, se pergunta se tudo valera a pena, se cada passo deixado para trás fora feito de maneira correta. Seus medos, suas virtudes, seus amores, sua vida. Tudo colocado à prova neste momento e ele permanece sozinho, fitando a janela a sua frente.

18 outubro, 2012

De amor - Série Cartas


Amor, hoje me sinto o homem mais feliz do mundo pois a tenho ao meu lado e não posso querer dádiva maior que esta. Acordar ao seu lado, afagando seu rosto enquanto ouço sua respiração mudando lentamente, denunciando que um anjo está a acordar, é magnífico. Embrenhar meus dedos em seus cabelos, sentir sua sedosa e linda pele iluminada pelo sol da manhã são presentes que Deus bondosamente me concede todos os dias. Hoje sou convicto que minha vida sem você inexiste, já não consigo formular essa realidade em minha cabeça, nem tampouco naquela casa quente e aconchegante onde você reside absoluta: meu coração.
Seus olhos meigos na minha direção, seu sorriso na minha memória a embalar meus suspiros apaixonados quando distantes estamos... Momentos eternizados pelo amor que nos rodeia. Seu abraço, sua voz, seus lábios molhados, amo cada milímetro e segundo de você, minha princesinha linda. Pareço estar vivendo um sonho de amor, um filme parisiense em que a protagonista, a musa encantadoramente bela é você.
Amor, sinto-me na obrigação de devolver-lhe tamanha felicidade e assim o farei até o fim dos meus dias pois eles serão ao seu lado. Porque você me amou de tal forma que és agora parte constante do meu ser, somos um só indissolúvel, dividimos alegrias, tristezas, dividimos uma história tão bela em inúmeras páginas escritas com fios de ouro. Há tanto mais para traçarmos nestas páginas, teremos todo tempo do mundo.
Amo você, verdadeiramente.

Amapola



De amor en los hierros de tu reja,
de amor esucho la triste queja,
de amor lejos de mi corazón,
diciéndome así, con su dulce canción:

Amapola, lindísima Amapola,
Será siempre mi alma tuya, sola.
Yo te quiero, amada niña mía,
igual que ama la flor la luz del día.

Amapola, lindísima Amapola,
no seas tan ingrata y ámame.
Amapola, Amapola,
¿cómo puedes tu vivir tan sola?

Al ver en los hierros de tu reja,
de amor el albacín de tu queja,
amor que mi amante corazón
el rojo olvidar una dulce ilusión.

16 outubro, 2012

Carta de 15 anos

Têxto retirado de uma colaboração minha, a uma moça que há 3 anos fazia 15 anos e precisava de um discurso para dizer a seus pais em sua missa de aniversário. O têxto abaixo o redigi de improviso, e foi escolhido como o melhor na ocasião. Onde está PAI e MÃE, coloca-se os respectivos nomes.



"15 anos, não daria para reduzir em um breve discurso minha felicidade por ter PAI e MÃE como meus pais, meus guardiões eternos e protetores incondicionais. Desde meu primeiro choro assustado até hoje, no embaraço para dizer essas palavras sinceras e agradecidas, tudo o que sou, faço, penso é porque meus pais, com a compreensão e sabedoria que só eles possuem, me apontam direçoes neste vale de caminhos tortuosos -porém belos- chamado vida.
PAI, MÃE, obrigado por vocês serem tudo aquilo que eu sempre quis e muito além do que eu poderia esperar. Sem vocês, meus fieis protetores, essa batalha não teria sentido. Com vocês eu sei e posso entender o que é o verdadeiro amor."

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090925044322AAnliNN

Neblina


Eu queria muito poder dizer aos quatro cantos do mundo o quanto te amo. Queria poder dedicar-lhe poesias, deixar meus olhos contarem a todos o quanto sou feliz ao seu lado, o quanto quero -e vou- te fazer a mulher mais feliz do mundo, como você merece, contar aos passaros quem é aquela que está presente no meu pensamento desde o primeiro minuto do dia, que esteve até pouco tempo atrás visitando meus sonhos com seu sorriso lindo. E estará comigo até o momento dos meus olhos se fecharem.
Me encheria de orgulho e convicção poder caminhar ao seu lado de mãos dadas com a certeza que a magia que nos rodeia é verdadeira, abraça-la na rua sem me importar com o que outros podem vir a pensar, dizer, querer. Sentar em um café ao seu lado, bebericar algo em meio a risos e conversas descompromissadas sem o receio de que alguem possa julgar errado nosso amor. Nosso amor, algo que me causa tremenda comoção pela beleza com que este carvalho genuíno cresce com os dias, mas que me entristece tantas e tantas vezes pela neblina que parece precisar existir, para nos esconder dos olhos do mundo. Quase criminoso, quase inverídico, incerto. Com data de validade.
Apresenta-la como a mulher que reside em meu peito, saber desta convicção reportada por você aos seus, seria fantástico. O mundo é cruel, as pessoas nem sempre carregam em seus alforjes a bondade esperada e muitas vezes as flechas disparadas carregam mesquinharias e inveja, mas e a vida que decidimos levar? E as nossas escolhas? E os desejos, objetivos traçados, precisam mesmo ser ocultados por uma neblina densa, dificilmente explicada como 'ato de se reservar'?? As declarações quase sagradas até então colocadas na mesa neste momento parecem não possuir senão o peso de uma folha de papel que uma brisa fraca carrega.
Viver é acreditar no seu caminho e continuar caminhando. A água percorre seus caminhos sem se importar com a deficiência do terreno, o vento percorre um sem-fim de locais, esbarra em obstáculos -porque a vida e os lugares são sempre cheios deles- e percorre sua lenda. Caminhamos, nos escondemos, ocultamos algo tão belo que, por tanto se ocultar, acaba por se desgastar, ao ponto do coração perguntar se vale a pena prosseguir neste caminho tão camuflado, inexplicavelmente retraído e subjugado nas sombras da vida.
Entristece, machuca, enfraquece nossas forças. Quem dera poder dissipar esta neblina, ter forças suficiente para isso pois já não sei se sou capaz disso. Sozinho não.
O fogo queima, arde, ilumina tudo ao redor, mas a vela só permanece acesa quando livre para queimar. Quando enclausurada em uma caixa escura, não resiste ao tempo e termina por extinguir o calor tão bom que antes havia.


15 outubro, 2012

Para a mulher que amo verdadeiramente

Quando sinto o calor do seu corpo num abraço meu coração se enche de carinho, meus braços procuram sufocar a saudade te trazendo pra bem pertinho de mim, como se pudesse nunca mais soltá-la, ficar nesse momento mágico por toda eternidade. Nossos olhos se cruzam, nossos lábios se procuram, se desejam. E se encontram, no romance que permeia tudo ao nosso redor.


Quando toco suas mãos e elas apertam as minhas é o momento mais feliz até então. Nestes pequenos, porém importantes momentos, entendo o quanto você me faz bem, o quanto você está presente em cada milésimo de felicidade do meu dia. E sinto que preciso te fazer feliz, te demonstrar como o amor verdadeiro pode revolucionar vidas e por mais que hajam pedras no nosso caminho, quero encará-las e junto a tí e transpor uma a uma.

Tenha uma semana maravilhosa, mulher da minha vida, que eu amo com todas as minhas forças. Jamais duvide disso.

Um milhão de beijos carinhosos.

13 outubro, 2012

Céu


As nuvens são a alma do céu. O céu nebuloso na tentativa de ocultar a lua cheia, privando desta forma todos nós da luminosidade desta solitária dos milênios, é um prenúncio de que suas lágrimas doces de chuva não tardarão a cair pelo horizonte. Desta tristeza sem fim, que se arrasta tornando minutos em horas e horas em séculos, destes dias de solidão, expectativas frustradas e céus nebulosos, as naus se revelam perdidas por trás dos desejos inexplicavelmente e friamente calados, submergindo elas num balé de dor e lamentações.

12 outubro, 2012

Momentos


Um guerreiro da luz nota que certos momentos se repetem.
Com frequencia se vê diante dos mesmos problemas e situações que já havia enfrentado.
Então fica deprimido. Começa a pensar que é incapaz de progredir na vida, já que os momentos difíceis estão de volta.
"Já passei por isso", ele reclama com seu coração.
"Realmente, você já passou", responde o coração. "Mas nunca ultrapassou".
O guerreiro então compreende que as experiências repetidas têm uma única finalidade: ensinar-lhe o que ainda não aprendeu.
Ele passa a procurar uma solução diferente para cada luta repetida - até que encontra a maneira de vencê-la.
Paulo Coelho

Consciência confidente


"A consciência é a mais fiel das confidentes. Tudo ouve, nada esquece e está sempre a nos lembrar o que é impossível esconder-lhe."
(Silvino Olavo)

Do respeito que não parece existir


"A língua nobre, tece o respeito."
(Chico Xavier)