16 novembro, 2012

Necessidade de amor



As vezes paro e me questiono, questiono o modo com que vivo e como vivem os que me rodeiam, sobre nossas necessidades de amor. O quanto precisamos ser amados, o quanto nos dispomos a dar de amor àqueles que de bom grado nos alegram momentos dos nossos dias.
Precisamos mesmo de amor? O amor de mãe, o amor de mulher, o amor de criança, são tantas as formas de amor que existem que fica inevitável não ser surpreendido por uma ou muitas delas no decorrer de nossa jornada. E somos nós benevolentes, retribuindo a altura os amores recebidos? Em determinados momentos, por medo ou vergonha, ou ainda por pura incapacidade de amar (incapacidade esta muito tola, uma vez que todos nós sabemos desde cedo a amar) deixamos pessoas maravilhosas partirem por simplesmente negligenciar este sentimento tão belo e forte, alimento para a felicidade, combustível para o fogo das paixões eternas. Eternas enquanto houver amor, quando ele já não mais existir restará apenas cinzas e um amontoado de parafina retorcida por sobre o candelabro.
O texto abaixo, retirado de "Maktub", do escritor Paulo Coelho, reflete muito bem esse jogo de opiniões.


"Todos nós precisamos de amor. O amor faz parte da natureza humana - tanto quanto comer, beber e dormir. Muitas vezes sentamos diante de um belo pôr do Sol, completamente sós, e pensamos: 'nada disto tem importância, porque não posso compartilhar toda esta beleza com alguém.'
     Nestes momentos, vale a pena perguntar: 'quantas vezes nos pediram amor, e nós simplesmente viramos o rosto para o outro lado? Quantas vezes tivemos medo de nos aproximar de alguém, e dizer, com todas as letras, que estávamos apaixonados?'
     Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosas.
     Se o pôr do Sol parece não ter mais sentido para você, seja humilde, e parta em busca do amor. Saiba que, assim como outros bens espirituais, quanto mais estiver disposto a dar, mais você receberá em troca."

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