O ano está acabando -mesmo parecendo que começou ontem- e preciso rever alguns pontos positivos e negativos de mais uma etapa quase concluída (já foram tantos começos e recomeços...). A humanidade resolveu dividir o tempo em anos, meses, dias, para que, em determinado momento, paremos e reavaliemos tudo o que passou. Então podemos sorrir -ou chorar, e nos iludir com esperanças inverídicas, jogar a sujeira para debaixo do tapete e continuar em um 'ano novo' muito mais feliz e belo, que terminará como este em que nos encontramos.
E o ciclo novamente continua.
Fiz muitos planos para este ano e me orgulho de ter conseguido concluir alguns deles -se não se pode alcançar o topo definitivo da montanha, erguemos aqui então nossa bandeira e sorrimos pela conquista, pois o mérito é válido. O maior objetivo deste ano (e de toda a minha vida até então) está para ser concluído dentro de alguns dias e então, sim, uma nova etapa recomeçará.
Alguns vícios foram abandonados nesta parte do caminho, hábitos estranhos se solidificaram e alguns, que apesar de me fazer mal, voltaram nestes últimos tempos com o andar da carruagem.
Houveram mudanças de moradia, de personalidade e ideais. E mais algumas menores que não convém citar. As mudanças vieram em um bom momento, pois já me sentia meio perdido -mais que o habitual- e sem um centro em meio a tantas informações a me rodear. Cresci muito como pessoa neste espaço de tempo, descobri algumas coisas novas, relembrei fatos já quase esquecidos pela mente ocupada com um sem-fim de projetos paralelos. Abandonei alguns caminhos mas sem me arrepender depois, afinal os motivos foram os mais sagrados possíveis.
Perdi pessoas queridas, conheci outras fantásticas. No jogo das portas 'on-off' me sinto bem no exato momento; sei que as coisas poderiam ser diferentes, mas assim precisam ser. E quem já não está mais ao meu lado estará -sempre- em meu coração e minha lembrança mais doce e carinhosa.
No momento minha saúde está ruim, poderia estar sem dúvidas muito melhor, sei disso. Meu humor está como de costume; a labilidade constante é marca deste primata e, por Deus, sempre me acompanhará em minhas idas e vindas.
Estou, mais um primata entre milhares, aguardando a tão esperada virada de ano, para sorrir, abraçar pessoas que jamais vi na vida -ou vejo com muita pouca freqüência- e acreditar que tudo será melhor em um novo ano que se inicia.
08 dezembro, 2006
To be continued
sexta-feira, dezembro 08, 2006
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Assim é a vida, não é mesmo?
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