Eu sou aquele que, sentado na varanda, escreve lindos versos enquanto aprecia o horizonte calado, mórbido, distante das suas mãos -mas dentro da sua mente, do seu coração, presente em cada letra ferida no alvo papel.
Eu estou em todas as palavras que saem da sua boca, estou no jornal antigo, esquecido, largado sobre a também antiga mesa de centro. Estou em cada migalha do pão que lhe alimenta, posso saciar sua fome.
Eu sou o dono da verdade que dita as mentiras do mundo, sou uma centelha de Deus, sou a mão do recém nascido e os olhos tristes do senhor em seu leito de descanso.
Eu sou a estrada sem fim onde você, descalço e sem alforjes, trilha seu caminho, cumpre sua peregrinação, busca suas vitórias.
Sou a pedra que lhe derruba e a mão do samaritano a socorrer suas chagas. Estou no sol, nas folhas, no riacho que, mesmo sem força e pequenino, busca o oceano para, em determinado momento, explodir com sua força majestosa em um belo espetáculo de beleza na beira da praia. Sou as ondas calmas, sedutoras, que molharam seus pés, que lhe trouxeram àquelas conchas prateadas.
Sou o livro que você deseja ler mas não o faz; sou do escuro do quarto a sensação mais voraz, mais completa, mais tensa e inacreditável. Eu vejo você mas você não me vê. Eu estou em você mas você, assim como, estás em mim. Estou em cada vão momento eterno da humanidade, nos massacres, nos genocídios, nas declarações de amor dos anos 40, em cada sorriso sincero, em cada lágrima pela perda, pela vitória, pelos anos que se passaram e pelas horas que nos faltam.
Do relógio a badalar sou o ontem que se perdeu no espaço e o amanhã que, nem em sonhos, você poderá visitar hoje. Sou a falta de carinho e as rosas na sua porta; a porta que liberta e o olhar apreensivo do menino que nos exorta.
Eu estou em todas as palavras que saem da sua boca, estou no jornal antigo, esquecido, largado sobre a também antiga mesa de centro. Estou em cada migalha do pão que lhe alimenta, posso saciar sua fome.
Eu sou o dono da verdade que dita as mentiras do mundo, sou uma centelha de Deus, sou a mão do recém nascido e os olhos tristes do senhor em seu leito de descanso.
Eu sou a estrada sem fim onde você, descalço e sem alforjes, trilha seu caminho, cumpre sua peregrinação, busca suas vitórias.
Sou a pedra que lhe derruba e a mão do samaritano a socorrer suas chagas. Estou no sol, nas folhas, no riacho que, mesmo sem força e pequenino, busca o oceano para, em determinado momento, explodir com sua força majestosa em um belo espetáculo de beleza na beira da praia. Sou as ondas calmas, sedutoras, que molharam seus pés, que lhe trouxeram àquelas conchas prateadas.
Sou o livro que você deseja ler mas não o faz; sou do escuro do quarto a sensação mais voraz, mais completa, mais tensa e inacreditável. Eu vejo você mas você não me vê. Eu estou em você mas você, assim como, estás em mim. Estou em cada vão momento eterno da humanidade, nos massacres, nos genocídios, nas declarações de amor dos anos 40, em cada sorriso sincero, em cada lágrima pela perda, pela vitória, pelos anos que se passaram e pelas horas que nos faltam.
Do relógio a badalar sou o ontem que se perdeu no espaço e o amanhã que, nem em sonhos, você poderá visitar hoje. Sou a falta de carinho e as rosas na sua porta; a porta que liberta e o olhar apreensivo do menino que nos exorta.
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