15 outubro, 2007

Deixando tudo.


Quero morrer, e quero que seja breve.

Quero deixar minhas coisas bagunçadas na minha santa bagunça, onde tão perfeitamente me encontro a cada fim de dia, a cada fim de ânimo, forças. Quero partir e não olhar para trás, não olhar para dentro e não quero pedir perdão. Quero morrer, não quero consolação.

Quero olhar para as paredes brancas do meu quarto e sentir o sangue correr para fora do meu corpo, enquanto minha alma desliza para longe da carcaça humanamente desagradável que se arrasta para longe de tudo, de todas as dores, de todas as mentiras e falsidades, de todas as faltas de apoio e todas as malevolências daqueles que me sorriam latindo.

Quero morrer, e quero que seja em breve.

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