16 outubro, 2011

De uma vez por todas



Ainda que você viesse ao meu encontro, segurasse minhas mãos e dissesse que me ama, que sempre acreditou em meu potencial, sempre me quis ao seu lado, mesmo assim eu não lhe perdoaria. Não conseguiria olhar em seus olhos, acreditar nas palavras de uma boca que só fez proferir maldades sobre mim; não conseguiria sequer sentir pena da sua existencia mesquinha e doentia. Incomodo-me em saber que respiro o mesmo ar que você.
Lembro-me de quando chegavas perto mas não tocava, olhava mas não me via, dizia e eu nada entendia. Você matou todas as possibilidades de um dia eu sentir amor por sua existencia. Jamais quis saber dos seus, ignorava nossa presença e pensava apenas nos seus quereres. Só lamento a necessidade de possuir o sangue imundo que um dia correu em suas veias. O sangue que você inumeras vezes viu e observou com prazer ele escorrer .
Se algum dia senti algo bom por você, neste momento minha consciencia não habitava meu ser.

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