São inúmeros os vícios da nossa vida. Durante este curto espaço de tempo em que vivemos -aqui na Terra- somos puxados por uma mão gigante para os obscuros becos dos vícios, dos quais muitos algumas vezes não retornamos jamais
Bebida, cigarro, maconha, jogos. Esta é apenas uma minúscula amostra do que está a nossa volta, do que suga nossas energias, do que acaba com nossa alma. Largar um vício é uma via-crucis, pois depois de adquirido, esta droga toma parte de nosso corpo, dos nossos sentimentos, do nosso cotidiano. Largar o cigarro não tem sido nada fácil neste um ano e meio que se passou.
São tantos os prazeres da vida (futebol, mulheres, homens, filmes, cinema, musica, canto...) que fica incoerente dizer que o seu vício é realmente necessário para um bem-estar (momentâneo?) e, depois de ter passado por tantas dificuldades (nenhuma maior que o desafio de, quando pequenos, dar os primeiros passos autonomamente), não é justo deixar a vida, a alegria, as amizades, os amores se perderem por causa de um vício, que corrompe a alma, destroi o corpo.
Com o tempo descobriremos a fantástica magia do mundo sem vícios, -ou morreremos sem entender o prazer da liberdade- , e, ao olhar para trás, perceberemos que então vivemos para nós, sem uma substância ou objeto que jamais lhe proporcionaria felicidade verdadeira. Pra ser sincero, felicidade nenhuma.
Já apaguei meu cigarro.